Translate

November 30, 2010

Amesterdão...


1.º DIA: Saída do aeroporto de Porto, rumo ao desconhecido, vulgo por agora entre nós Amesterdão. Motivo: "a modes que" o marido arranjou emprego por estas bandas. Foi assim LITERALMENTE: Estava eu na sala, de volta das minhas pedras e ele do escritório diz: "Oh mor bla bla bla bla bla bla enviar currículo". Eu não percebi mesmo o que ele disse e respondi que sim... Passados 5 minutos ou menos, toca o telefone de casa, ele atende, começa a falar em inglês, os olhos a brilhar, e eu a pensar cá comigo "Já me F***"... Mais umas duas ou três semanas e prontos... Eis que estamos em Amesterdão, ele fica a trabalhar por cá, e eu vou................. (não sei se ele me vai conseguir enfiar no avião de volta) que ainda tenho mais 3 anos de doutoramento em Portugal. Chegada ao Aeroporto de Schiphol, apanhamos um táxi para o Hotel e pagamos a módica quantia de 25€ por cerca de 20 minutos de carro. (Sim... fiquei logo "agradada" com este país...). Hotel porreiro e simpático, ao pé do local de trabalho do homem. Localização do mesmo: NO FIM DO MUNDO. Pousar as "malitas" (uma maneira simpática de dizer depois de termos pago 4 kg de excesso de bagagem, que equivalem pela amiga TAP em mais 60€) e nem deu para esticar um cadito o pernil porque "a modes que" o restaurante do hotel fecha as 10 da noite (WHAT A F**K???)... Enfim... dormir....

2.º DIA: Dormir como se não houvesse amanhã, como se não tivéssemos que ir em busca do desconhecido. Depois do acordar e da banhoca, partimos em busca de um qualquer "tasco" para comer. E... com cerca de -2º lá fora NEPS, NADA... Isto é o fim do mundo. Lá apanhamos o metro e rumamos ao centro. Quando vi um BurgerKing na Centraal Station, que é como quem diz, na estação central, foi como se todo o dia se iluminasse e o sol chegasse até nós. Nunca um hambúrguer me soube tão bem!!! Depois da paparoca eis que estes "turistas" vão a procura do desconhecido. Ai vão vão... era o ias... Descobri recentemente (ontem) uma nova frase "Nevava a cântaros". Pois que nada de passeio para ninguém correndo o risco de hipotermia. (Um aparte: não percebo como é que as senhoras/raparigas/meninas, vá... moças daqui, conseguem andar com saias e meias de vidro nesta altura do ano. Sério, não está nas minhas capacidades de compreensão!) Eram cerca das 3 da tarde e  estava a ficar para o escuro. Apanhamos metro e vá de vir para o hotel chegando com uma relativa camada de neve, pés gelados e sem qualquer tipo de sensibilidade na cara. Jantar no restaurante do hotel, porque até como já expliquei isto é o fim do mundo...

3.º DIA: Acordar cedinho porque hoje é dia "appointment's", sim porque neste país nada se faz sem marcação. Lá vamos nós, depois de uma pesquisa intensa pela net no dia anterior, em busca do local onde se tira o Sofi number (número de Segurança Social e NIF num só). Depois da papelada tratada, mais contracto de trabalho e tal, adeus e até a próxima, partimos em busca do almoço. Rumo ao centro novamente, ficamos pela praça Dam. Depois de umas voltitas no reconhecimento do desconhecido lá nos alapamos num tasco dito argentino. Bem que de argentino não tinha nada, e que o gajo com cara de dono mas parecia marroquino, lá almoçamos. De seguida nova demanda, conta no banco. Ora que para conta num banco é preciso: n.º sofi, chek; contracto de trabalho, check; morada... pois que não aceitam a morado do hotel, e para alem disso é preciso estar registado na câmara municipal, que para isso tb é preciso morada, mas que curiosamente para comprar/alugar casa e preciso conta de banco... lolololol.... Depois das explicações do senhor do banco, sempre atencioso (em inglês, sim porque 99% da população na Holanda fala inglês, como diz o nosso primeiro, porreiro pá!) fomos noutra demanda, telemóvel. Ora telemóvel e número holandês, check. Lá fomos novamente, numa de turista agora, em descoberta do centro de Amesterdão. Gostei bastante, mas com este friozinho, cerca de -4º não dá mesmo. Mais uma viagem de regresso ao hotel, desta feita de Tram, o eléctrico cá do sitio. Se ontem cheguei ao hotel regelada, hoje pior ainda. É como a anedota do patinho: "Não sinto nada... não sinto as patas, não sinto o bico, não sinto nada...". O meu homem anda pálido, o brilho nos olhos que tinha no decorrer na entrevista morreu, não é o mesmo. Tento ajudar mas não sei como, normalmente ele é que costuma ser calmo e desenrascado nestas coisas. Já trabalhou no Japão, França e Inglaterra e nunca o vi assim, preocupado. Decidi por mão á obra e procurar informações que lhe pudessem ser úteis. Depois de alguma pesquisa encontrei alguns blogs de portugueses por terras do desconhecido. Lá lhe dei a informação e "praticamente o obriguei", que é como quem diz, que fui chata como o caraças, até ele entrar em contacto com as pessoas. Logo uma delas lhe respondeu e tchanammmmmmmmmmmmmm... estão a trabalhar na mesma empresa, no mesmo edifício. Lá veio novamente o brilhozinho nos olhos e algumas certezas e confiança. Ainda não conheci a nossa nova amiga, mas só pela amabilidade e disponibilidade em todas as nossas perguntas, sinto que deixo bem "entregue" o homem (além disso, numa leitura rápida pelo seu blog descobri 2 coisas muito importantes: 1.º é uma mulher do norte, carago; 2.º gosta de tunas, e logo aí já me conquistou).


Para quem vai para estas terras do desconhecido, vulgo HOLANDA, aconselho vivamente o blog de três moçoilas que por lá andam e que descrevem as suas aventuras e desventuras:

Relativamente a "post's" que têm a ver com a vida por lá estes são completamente obrigatórios:

Esperam-nos novas aventuras amanhã....

PS: e Fotos, perguntam vocemessezes zzzzz sabendo que tanto eu como o homem, exímio "tirador de fotografias", gostam tanto... pois que meus amigos. Tá um frio do catano, que não dá vontade de tirar as mãos das luvas e dos bolsos. 
As imagens aqui presentes foram retiradas da Wikipédia.

November 22, 2010

Moinhos de Vento...

Credits holland.com

Novos ventos, novos rumos se avizinham...

Saudade...


Mais um Moura que passou...

Saudade, será talvez a melhor palavra para descrever este fim de semana...
Foi pouco e curto para matar as minhas saudades!!! Para o ano há mais...

November 8, 2010

Porto...

Não podia de deixar uma homenagem ao meu Porto... Ontem é que foi 5 - 0!!!

No entanto passo-me da cabeça com aquelas BESTAS que se dizem adeptos do futebol e só fazem é m***a... Tanto de uma equipa como de outra.

Sou totalmente contra a violência no desporto.

November 5, 2010

The site...

Pois que há muito que queria fazer uma coisa destas. Com a ajuda do meu amorzinho aqui apresento o site do meu projecto de Doutoramento...

Visitem!

November 3, 2010

Só porque sim...

Hoje ganhei flores...

Segundo o marido, a senhora florista perguntou qual era a ocasião, ao que ele respondeu:
"que era simplesmente porque sim!"
Mas porque raio tem que haver uma ocasiao especail para se oferecer flores??? Vá lá homens, toca de oferecer flores as mulheres, namoradas e afins... 

Carte d’Or Castanha...

cartedor_castanha.jpgA marca de gelados internacional lançou uma campanha publicitária do seu novo sabor, Carte d’Or Castanha.

O filme de 10 segundos, desperta-nos o sentido da visão, com imagens de castanhas acabadas de assar. No final, somos surpreendidos com uma proposta diferente e arrojada para comer castanhas boas, mas muito frescas.”, descreve a marca em comunicado, sobre o seu novo spot publicitário.

Tou mortinha por experimentar...

November 2, 2010

Comer Orar Amar

Há uns tempos valentes, numa daquelas sessões de puro zapping pela televisão, apanhei uma entrevista da Oprah à Elizabeth M. Gilbert. E perguntam vocês quem é esta senhora?! Pois que é uma romancista, ensaísta, contista, biógrafa e memorialista norte-americana, mais conhecida pelo seu livros (uma espécie de memórias) escrito em 2006, Eat, Pray, Love, que em Julho de 2010 estava há 180 semanas na lista dos mais vendidos do New York Times. Por mera curiosidade, acabei por comprar o livro e ler... fiquei maravilhada. mesmo... Num pequeno resumo:
Aos 34 anos, Elizabeth Gilbert, escritora premiada e destemida jornalista da GQ e da SPIN, descobre que afinal não quer ser mãe nem viver com o marido numa casa formidável nos subúrbios de Nova Iorque e parte sozinha numa viagem de 12 meses com três destinos marcados: o prazer na Itália, o rigor ascético na Índia, o verdadeiro amor na Indonésia. Irreverente, espirituosa, senhora de um coloquialismo exuberante, Elizabeth não abandona um minuto a sua auto-ironia e conta-nos tudo acerca desta fuga desesperada ao sonho americano que começou no momento em que encontrou Deus. (...) "Comer na Itália, Orar na Índia e Amar na Indonésia" é uma micro-autobiografia desse ano. O projecto de Elizabeth Gilbert era visitar três lugares onde pudesse desenvolver um aspecto particular da sua natureza no contexto de uma cultura que tradicionalmente se destacasse por fazê-lo bem. Em Roma, estudou a arte do prazer, aprendeu a falar Italiano e engordou os 23 kilos mais felizes da sua existência. Reservou a Índia para praticar a arte da devoção. Com a ajuda de um guru nativo e de um cowboy do Texas surpreendentemente sábio, Elizabeth empenhou-se em quatro meses de exploração espiritual ininterrupta. Em Bali, aprendeu a equilibrar o prazer sensual e a transcendência divina. Tornou-se aluna de um feiticeiro nonagenário e apaixonou-se da melhor maneira possível - inesperadamente.
O livro foi um sucesso, e está agora no cinema. Convenci o marido e fomos ver. Adorei! Não tanto como o livro, e aconselho vivamente o livro, mas acho que de qualquer forma o filme está bastante bem conseguido.

Título Original: Eat Pray Love
Classificação: M12
País: EUA
Ano: 2010
Género: Drama
Duração: 133m
Realização: Ryan Murphy (I)
Interpretação: Billy Crudup, James Franco (I), Javier Bardem, Julia Roberts
Argumento: Ryan Murphy (I)

News...


Pois que há muito tempo que não escrevo neste meu cantito... Falta de tempo? Falta de vontade?... Não sei... à vezes sinto uma necessidade enorme de dizer umas coisas, outras nem por isso... a ver se é desta que digo!

Pois que da última vez que "postei" por aqui estava longe de casa, pelos Algarves,  em escavações. Depois de ter passo por lá uns anos valentes, muitos foram os amigos que ficaram, e as saudades... Assim aproveitamos a "disponibilidade" do meu marido (adoro dizer isto) além da boa vontade dos nossos amigos (que nos recebem sempre de braços abertos) e ficamos uns dias pelos Algarves, a aproveitar os últimos raios de sol deste nosso Verão. Pois que nem uns verdadeiros turistas, fizemos praia, passeamos (sim porque o Algarve tem muito mais que praia, muito mais mesmo e vale bem a pena conhecer!), comemos uns petiscos, mas acima de tudo, revi os amigos....

Oh que depois... tive que ir até ali à vizinha Espanha, dar um "pulinho" à biblioteca da Uni. de Salamanca. Numa altura de crise, em que se fal mal a torto e a direito, muto se critica e pouco, ou melhor nada se faz, digo-vos que fiquei maravilhada... Já fui várias vezes a Espanha, em várias ocasiões... mas desta vez foi um abrir de olhos... Acredito que por lá também se esteja a passar por uma crise financeira, na verdade toda a Europa está, mas: a comida e a bebida é "ela por ela" entre cá e lá, sendo que o ordenado mínimo lá é mais do dobro que cá, a universidade é 5 estrelas (até se pode requisitar na biblioteca computadores portáteis, e isto eu vi!), as cidades têm um verdadeiro sistema de transportes públicos bem como toda uma série de equipamentos... Cada vez mais me pergunto o que é que continuo a fazer neste país... Enfim...